como pode ser tão injusto o amor, que junta pessoas diferentes, com suas vontades, maturidades, tempos, expectativas, sonhos, desejos, tudo diferente, e que por um instante se encontram, se buscam, se atraem, se extasiam, se confortam e se divertem, para no outro instante voltarem aos seus percursos solitários em direções opostas, incompatíveis e egoístas.
e todas as coisas em comum vão se acabando, tudo começa a desaparecer, a vontade, a presença, a voz, a pele, as palavras, os acordos perdem a importância e se desfazem, os olhos ficam baixos e os corpos distantes.
como é triste um amor que se afoga em medos não compreendidos, que se perde no meio de todas as coisas, que não pode se transformar junto com a gente, se reapaixonando...
é triste e covarde o fim de um amor.
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