22.10.08

vejo a Dona Irá vagando, de um lado para o outro, vontade de saber o que ela está sentindo, de ter certeza que é a mesma coisa, nada faz sentido.
solicitações de compra, demonstrações pueris, podres de poder, o sorriso sarcástico e malicioso de quem acha que pode ser mais do que os outros, o autorizador, o administrador, o contador. isso é ridículo e isso não tem o menor valor para mim, os deixando impotentes em suas ações, me tratam como uma estranha, como ela pode não querer me agradar, e num sentimento de auto-sabotagem tudo o que vem dessas pessoas eu deixo de lado, minhas mãos se recusam a encostar e fazer. os sargentões reacionários me causam repugnancia tão forte, impossível disfarçar, e num olhar mútuo de desprezo nos mantemos longe, sem entender um ao outro.