13.2.09

hoje acordei num susto, estranha e com medo, medo de perder, da morte e de um pesadelo ser realidade... peguei o telefone, a cena parecia se repetir, um dejà apavorante, ouço a voz que me acalma e num pranto de alívio me deixo desabrochar em lágrimas. fiquei sensível depois disso, cheguei no trabalho atrasada, atendendo ligações intragáveis, arrogância, defeitinho insuportável, minha fraqueza, não sei lidar com esse troço, passa por cima de mim, depois fica o disco rodando e rodando na minha cabeça, um disco arranhado com tesoura, com estilete.
hoje o dia parece de domingo, daqueles domingos mornos, de ficar em casa de pijamas, vendo filme água com açúcar e comendo pipoca, quero ir embora pra passárgada, pra minha casa, pra qualquer lugar longe daqui...
quero colo quente, beijo morninho, aconchego, hoje eu vou embora, minha cabeça está em outro lugar já, foi à tempos, assim que desci do ônibus e passei o cartão, isso de estar em outro lugar deixa agente vulnerável, uma carcaça vazia, inconsciente, me atravessam, sou invisível, quero ser, só hoje por favor. ai meu santinho expedito das causas impossíveis, injúrias, lamurias, devaneios...