31.10.08

lá lalala... todas as cartas de amor são ridículas

eu ganhei uma mesa maior!! rsrs
eh nenem só vc!!!

eu quero ir embora, eu quero nenemmoxi, eu quero beijo, huummm, não vou ficar falando que quero muita coisa, pq da última vez que fiz isso vc trabalhou o fds inteiro e me deixou sozinha!! hunf

ai ai...

nenem, tava lendo umas críticas daquele filme de ontem e um monte de gente em Cannes aplaudiu e achou inovador e tal... rsrs
é tem gosto para tudo...

amanhã eu vou andar de bicicletaaa!!! minha velinha vai chegar hj, ela tava arrumando... eba!

qualquer dia eu vou ter umas férias pra andar de bicicleta todos os dias, ir na praia, assistir sessão da tarde, ficar só de camiseta e chinelo e tomar sorvete de flocos!!!

beijo amor!!! saudades mais uma vez, todos os dias, qualquer dia vc deixa cair a venda dos olhos e vê como eu sou importante pra vc e vc é pra mim... vai me olhar com carinho, atenção nos detalhes, tocar na pele sentindo um amor suave, dar um beijo pensando como é bom estar ali, beijo com beijo, olhos fechados... huuummm... rs bjo!!

22.10.08

vejo a Dona Irá vagando, de um lado para o outro, vontade de saber o que ela está sentindo, de ter certeza que é a mesma coisa, nada faz sentido.
solicitações de compra, demonstrações pueris, podres de poder, o sorriso sarcástico e malicioso de quem acha que pode ser mais do que os outros, o autorizador, o administrador, o contador. isso é ridículo e isso não tem o menor valor para mim, os deixando impotentes em suas ações, me tratam como uma estranha, como ela pode não querer me agradar, e num sentimento de auto-sabotagem tudo o que vem dessas pessoas eu deixo de lado, minhas mãos se recusam a encostar e fazer. os sargentões reacionários me causam repugnancia tão forte, impossível disfarçar, e num olhar mútuo de desprezo nos mantemos longe, sem entender um ao outro.

devaneios

atravessando a Av. Paulista, um filho puxado pela mão, muita gente no caminho, gente estranha, mistura de personagens que não combinam. o medo, sensação de insegurança, passo por um homem de aparência dionisíaca, cabelos compridos, com um arco na cabeça sugerindo feminilidade, sem roupas, veste apenas um cinto e tem dois pênis, aversão e curiosidade, passa. entro numa escola perdida dos 14 anos, muitas escadas e rampas, essa parte do sonho é repetida, já passou outras vezes pelas minhas noites, infestada de moleques, subo escadas rolantes, encontro uma arquiteta que trabalha comigo, vou correndo pela saída gritando pra ela vir também, àquela rua é perigosa, vamos ser assaltadas, subo uma ladeira, perco o fôlego, ela diz vagarosamente que poderia dar uma carona naquele trecho, passo por uma galeria e nesse momento sou assaltada de verdade, pego a carteira de borboletas, digo posso te dar só o dinheiro, calma, vou te dar todo o dinheiro, cai uma nota de 100 reais no chão, o menino não liga, senta na escadaria, pode ir embora moça, e o dinheiro fica ali no chão. passo mais uma vez por ruas perigosas, sempre cheia de gente brigando, sensação de estar no lugar errado, ruas confusas de atravessar, caminhões passam velozes e com o farol alto. estou em casa, essa também é cena repetida, é uma casa de madeira escura, corredores longos, fico brava, crianças estão brincando de pular do muro direto para a janela da minha casa, tem um barbante amarrado, um pequenininho pula, fico nervosa, isso é um perigo vcs vão se machucar, pego o menino por pouco e o seguro pelos punhos, fica pendurado do lado de fora do prédio, sinto o pavor de suas mãozinhas escorregando, caindo, o medo dele se machucar, o menino num susto, me solta, e cai no chão, sai correndo, eu abismada, ele inteiro. saio gritando pelos corredores, falando com as mães dessas crianças, eles podem se machucar, por favor segurem seus filhos. acordo suada, pisco uma duas vezes, meu quarto está lá, estou segura, tudo parece tão real, volto a dormir.

nada é tão importante

essa é a frase do dia, o sentimento pairando sobre a minha cabeça indo de encontro, atropelando tudo a minha volta, burocrátas para o espaço, reclamões enchem o saco!!!! a culpa é sempre do outro, nunca assumimos a desgraça que estamos sentenciando a cada escolha, a cada passo. os méritos são comemorados, as desgraças são do outro, da televisão, da mídia, do consumismo, não somos atores de nossas vidas nem donos de nossos atos.